Uma conversa sobre Penitência
Nessa época do ano, especialmente nesses dias de Quaresma e Semana Santa, muitos se perguntam sobre o sentido da Penitência. Por meio de algumas perguntas, vamos tentar entender um pouco mais sobre esse assunto!
1- De que modo nasceu o ato de fazer penitência?
Acho que devemos esclarecer o sentido da palavra penitência. Aqui quero falar dela referindo-me aos gestos e atitudes exteriores que me fazem aproximar-se de Deus e do seu amor. Não há aqui um sentido sacramental da Penitência, este relacionado com o sacramento da Reconciliação.
Fazer penitência quaresmal, no contexto desta nossa conversa, é dedicar algum tempo da minha quaresma para realizar um gesto de mortificação que me faça perceber minha finitude diante da grandeza absoluta de Deus. Os gestos e ritos penitenciais, neste sentido, têm profundas raízes judaicas – e mesmo outros povos em outros contextos de religiosidades também praticavam gestos de penitência pessoal ou pública. No fundo a raiz do ato penitencial humano é colocar-se humildemente diante de Deus, reconhecendo-o absoluto diante de nossa fraqueza.
A ideia é sempre tornar-se menos indigno de estar na presença de Deus. Na Bíblia são muitas as passagens penitenciais e alguns gestos são significativos: rasgar as vestes, se cobrir de cinzas, fazer jejum. Outros gestos penitenciais comunitários envolviam sacrifícios de animais, sendo que o mais simbólico era o envio do chamado “bode expiatório” para o deserto, levando consigo os pecados de toda a comunidade.
2- Qual o objetivo da penitência?
Todo ato penitencial pretende ser um gesto de abertura ao Sagrado, ao amor de Deus que tudo transforma a partir da abertura do coração humano.
Todo ato penitencial pretende ser um gesto de abertura ao Sagrado, ao amor de Deus que tudo transforma a partir da abertura do coração humano. Assim, uma verdadeira penitência só tem valor se for feita com o desejo íntimo de aproximar de Deus e da sua misericórdia redentora.
Penitências que sejam apenas atos externos de sofrimento não alcançam este objetivo. Por isso é que o profeta Oséias diz que Deus prefere a Misericórdia e não o sacrifício, aqui entendido somente como um gesto externo de oferecimento de algo ao Senhor.
3- Há alguma ação que substitua a penitência?
Nenhuma Penitência é obrigatória, mas sempre um gesto de liberdade. Ainda que a Igreja proponha jejuns para alguns dias do ano e outros gestos de mortificação, estes não são impostos como obrigatoriedade para a salvação do cristão.
Assim como há remédios que nos auxiliam a melhorar rapidamente de uma gripe e nós, na liberdade, escolhemos não tomar este medicamento, o que retarda nossa melhora física, assim é a penitência: com ela nossa vida se abre mais rapidamente a percepção do amor de Deus e do valor das coisas sagradas; sem ela teremos um caminho mais longo para compreender a grandeza de Deus. Talvez, por isso mesmo, todos os santos realizaram algum gesto de penitência, registrados nas suas biografias.
4- Após a penitência o corpo e o espírito ficam mais leves, ou seja, sem culpa?
Bom, se aqui falarmos de Penitência e Reconciliação como Sacramento da Igreja, temos que considerar que a graça de Jesus Cristo faz nova a criatura – homem ou mulher – que procura com retidão de coração e vontade de arrepender-se a confissão sacramental. Todo penitente que se confessa retamente sai sem mancha do confessionário.
Já os atos e gestos penitenciais relacionados com a privação corporal, matéria desta entrevista, terão seu valor se forem feitos, como foi dito, com reta intenção de busca da santidade. Neste caso, a pessoa poderá sim sentir-se muito mais “leve” e próxima de Deus, mas a absolvição plena dos pecados só acontece mesmo com a confissão sacramental. Esta é insubstituível!
5- A penitência ajuda as pessoas a fazerem um exame de consciência?
(...) durante a penitência assumida a pessoa se torna aberta a refletir sobre a vida (...)
Eu creio que o contrário é que é verdadeiro num primeiro momento. A pessoa que faz um exame de consciência e pretende melhorar sua vida espiritual é quem procura atos penitenciais para auxiliá-la nesta tarefa. Obviamente, durante a penitência assumida a pessoa se torna mais aberta a refletir sobre a vida e consegue propor para si algumas mudanças de atitudes concretas da vida.
Aliás, gostaria de frisar que a penitência corporal que não se abre a mudança de comportamento e de atitudes no dia a dia, que não provoca uma reaproximação com o meu próximo e com os mais necessitados não é uma penitência que tenha valor. E diga-se também que a penitência não pode tornar-se rotina.
Toda penitência pretende me fazer pensar sobre a vida e muda-la no que for preciso. Caso contrário é sofrimento e privação inúteis.
6- Normalmente alguns jovens têm dificuldades em aceitar a penitência, bem como, a execução dela. A que pode se atribuir tal questão?
Quando pensamos em penitências de fato pensamos em gerações mais vividas na Igreja, cuja formação religiosa previa com seriedade certos momentos no ano em que era preciso penitenciar-se. Mas nem sempre estas pessoas fazem penitência com coração pronto para mudar, parece que a penitência é um hábito a ser repetido e só. Já a juventude vem sendo educada para a religião de outra maneira, dentro de uma cultura do prazer, do hedonismo e do bem-estar.
Parece improvável imaginar que um jovem vai privar-se de alguma coisa para melhorar sua vida espiritual. Este é o pensamento da maioria da Juventude. A Igreja precisa reatualizar o modo de compreender a penitência, não como sofrimento inútil ou privação, mas como ofertório de algo que me falta para compor a comunhão com os que de fato vivem sem nada.
Neste sentido talvez consigamos trazer para os jovens o espírito penitencial. Mas há que se dizer que muitos jovens são convictos de suas penitências e as fazem para suprir diversas necessidades espirituais.
7- Qual mensagem o senhor deixa para as pessoas refletirem sobre a penitência na quaresma?
A Quaresma é um tempo litúrgico maravilhoso da Igreja. É tempo para um retiro espiritual, feito interiormente, em família e em comunidade. Penso na Quaresma como naquele momento que antecede o começo de um grande espetáculo teatral ou musical.
As pessoas estão em silêncio, ajeitam-se nas cadeiras, escolhem a posição mais confortável, ficam na expectativa do que virá e partilham com as outras os sentimentos de estar ali esperando a cortina abrir.
Neste momento muita coisa passa pelas cabeças: os espetáculos anteriores, a pessoas que gostam de nos acompanhar nestas ocasiões, as situações que a vida nos oferece.
De repente, a cortina se abre para o espetáculo e, sem piscar, acompanhamos tudo aquilo como se fosse parte de nossa própria vida, a gente participa do espetáculo intensamente. Nós na quaresma estamos esperando a abertura da cortina da RESSURREIÇÃO.
A preparação para este grande espetáculo de fé acontece nestes quarentas dias e exige silêncio e contemplação. Assim, façamos da Quaresma e Semana Santa um tempo de buscar intensamente o Cristo Jesus e por ele abramo-nos a experiência de atos penitenciais que promovam em nós a busca da santidade plena.
6 metas pessoais para esta Semana Santa
Fonte: La Familia.info
Domingo de Ramos
Quem já não participou da bela festividade do domingo que antecede a Páscoa? Levamos os nossos ramos para serem abençoados e, com cantos e festa, saímos em procissão até à Igreja para celebrarmos a Missa Solene da Paixão do Senhor! São imagens bonitas que ficam marcadas em nossa mente! Mas o que significa tudo isso?
A procissão que fazemos no Domingo de Ramos revive o momento da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Podemos ler esse episódio nos quatro Evangelistas: Mt 21, 1-11; Mc 11, 1-11; Lc 19, 28-40; Jo 12, 12-19. Os ramos de oliveira são mencionados somente pelo Evangelho de João. Havia o costume na antiguidade, em diversos povos, de se estender as vestes para que uma pessoa importante passasse sobre elas, significando grande veneração àquela autoridade. O povo estende os ramos a Jesus, e as suas vestes, conforme os três primeiros evangelistas. A importância de Jesus é reconhecida na atitude da multidão.
Jesus entra montado em um jumentinho. Aí está uma cena imbuída de grande simbolismo. Em grande parte dos povos do Oriente, o jumento servia como animal de carga e como meio de transporte. Sendo um animal caro de se obter, somente os ricos se davam a esse privilégio. Conforme o tempo foi passando, o animal começou a se popularizar e se tornou um dos mais importantes meios de locomoção. O jumento era valiosíssimo em terrenos acidentados como os de Israel, pois tinha um equilíbrio invejável para caminhar nas estradas íngremes daquela nação.
Por outro lado, as mulas eram símbolo da realeza, pois tinham a força e a resistência do jumento, sem perder a desenvoltura e a beleza do cavalo, com o qual muito se parecia. Lembremos que a mula é um animal híbrido, ou seja, nascido de um cruzamento entre duas espécies diferentes. Mula e burro são as crias da união entre o jumento e a égua. Geralmente, são estéreis, isto é, não podem se reproduzir. A título de curiosidade, existe também o cruzamento entre o cavalo e a jumenta, que se chama bardoto (o povo do interior sabe muito bem essas distinções).
Bem, sem fugir muito do assunto, as explicações acima servem para clarear o nosso entendimento sobre a realidade cultural do Antigo Israel, tradição da qual bebeu Jesus. Voltando à cena do Mestre sobre o lombo do jumentinho, podemos perceber um grande sinal de humildade. Ele não vem no lombo da mula, que era o animal predileto da realeza de Israel. Ele não vem de cavalo, que era o animal símbolo da guerra (os reis que vinham a cavalo estavam declarando guerra aos seus oponentes). Jesus vem no lombo de um animal usado pelos simples, pelo povo da terra. Ele é um rei que vem em paz e traz a paz!
Não basta louvar e cantar hosanas ao rei, temos de buscar a fidelidade até à morte de Cruz!
No mesmo Domingo de Ramos, ao término da procissão, que geralmente se inicia fora da igreja ou em outra capela, dá-se início à Santa Missa da Paixão do Senhor. Por que celebrar a Paixão de Jesus no mesmo dia de sua entrada triunfal? A Igreja quer que todos os fiéis reflitam: onde estava a multidão que estendeu seus ramos e cantou Hosana ao Filho de Davi? Seria a mesma multidão que gritava furiosamente: Crucifica-o! Crucifica-o! Não basta louvar e cantar hosanas ao rei, temos de buscar a fidelidade até à morte de Cruz! E toda a multidão que o adorava e o glorificava sumiu, até mesmo os seus discípulos fugiram!
Neste dia, é o vermelho que usamos, pois lembramos o sangue inocente derramado em favor da multidão que prega o Senhor na Cruz! Domingo de Ramos é o convite para refletirmos sobre o nosso seguimento a Jesus. Sou católico em todos os momentos de minha vida ou somente nas horas fáceis de louvor e aclamações de festa?
Ao término dessa celebração belíssima, levamos para a casa o nosso raminho. Ele vai “incomodar-nos” durante todo o ano, pois, sempre que olharmos para ele, lembraremos o nosso compromisso com Cristo Jesus. Muitos guardam o raminho até secar, para obter as cinzas que serão usadas na Quarta-Feira de Cinzas do ano seguinte. Em algumas regiões, queima-se o raminho em dias de tempestade, pois a confiança é grande naquele símbolo que evoca o nosso Redentor chegando triunfalmente em nossa vida!
Não deixemos de participar dessa Celebração que é a abertura da grande Semana Santa. Ao chegarmos, em procissão, à entrada da igreja, rezaremos o Salmo 23 (24): “Ó portas, levantai vossos frontões! Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, a fim de que o rei da glória possa entrar!”. Deixemos que o Rei da Glória entre em nossa casa, em nossa história, em nossa vida!
Pela paixão de Cristo a morte foi vencida
Um dos gestos mais significativos durante o Tríduo Pascal, se da durante a Celebração da Paixão do Senhor. Após ser entronizada solenemente, a Cruz de nosso Senhor é adorada por toda a assembleia celebrante, reunida para celebrar a memória da morte do seu Senhor.
Foto de: Anna Laura Barreto/A12.com
Os gestos de adoração, podem ser expressados das mais diversas formas, como a genuflexão diante do madeiro santo, ou outras expressões segundo as diverssas tradições culturais. No Brasil e em outras partes do mundo, encontramos a tradição do beijo. O ato de beijar, revela proximidade, relação, intimidade.
Como batizados participamos da intimidade de Cristo, porque fomos incorporados ao seu corpo. Por isso, reunidos para celebrar a memória da sua paixão e morte, adoramos a Cruz porque temos a consciência, de que após a morte de Cristo, ela já não é mais um símbolo de condenação ou escravidão, mas sinal e penhor de vida nova.
Ao nos aproximarmos dela a beijamos, porque sabemos que beijamos o coração, daquele que por ela foi sustentado e do alto do calvário apresentado como a salvação de toda a humanidade.
Uma das antífonas apresentas para ser cantada durante o momento da adoração da Santa Cruz assim nos diz: “Adoramos, Senhor, vosso madeiro; vossa ressurreição nós celebramos. Veio alegria para o mundo inteiro por esta cruz que hoje veneramos!” Este refrão nos recorda que só podemos fazer a experiência da ressurreição, se passamos pela experiência da cruz.
Experiência que vivenciamos como cristãos, quando em comunidade buscamos superar todas as amarras do egoísmo humano, que nos impedem de viver plenamento como livres filhos amados de Deus.
Na sexta feira santa, os corações dos discípulos vivem a experiência do luto, do silêncio que nos ajuda a meditar sobre o mistério da morte. Mas todavia, tal reflexão nos prepara para a alegria da ressurreição de nosso Senhor, que nos ajuda a compreender que como discípulos dele, estamos inseridos neste mundo, mas caminhando para a eternidade, onde viveremos felizes com o nosso Senhor e Redentor.
Ao nos aproximarmos da Cruz de Cristo para contemplá-la e beijá-la, levamos em nossos corações o sincero desejo de servir ao Senhor, na construção de seu reino.
Neste ano como Igreja a campanha da fraternidade nos convidou a meditar sobre o gesto do serviço generoso da Igreja, em prol da construção de uma sociedade justa e solidária. Ao nos aproximarmos da cruz de Cristo para contemplá-la e beijá-la, levamos em nossos corações o sincero desejo de servir ao Senhor, na construção de seu reino.
Ao Pai rezamos: “Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo destruístes a morte que o primeiro pecado transmitiu a todos. Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso filho, e assim como trouxemos pela natureza a imagem do homem terreno, possamos trazer pela graça a imagem do homem novo” (Oração da coleta II, Celebração da Paixão, Missal Romano).
Aproxime-nos do Santo Madeira e o contemplemos com um coração aberto e livre, para abraço-lo como o Senhor nos convida a fazer em seu evangelho. Respondendo ao apelo do Espírito, que nos convida através do Papa Francisco a sermos uma “Igreja de Saída”, que vai ao encontro dos crucificados de nosso tempo, dos homens e mulheres lançados aos sub-mundos das periferias existênciais, que destrõem o mais belo dom de Deus, a vida humana.
Fonte: CNBB.
“Alegria de um túmulo vazio”
Mulher por que choras?
Quando personalidades falecidas são grandes, fazemos mausoléus e belos túmulos para recordar sua memória. Quão impressionantes são os monumentos antigos. Alguns não passam de ruínas. Os cristãos cultivaram com muito carinho o túmulo de Jesus, vazio. É a primeira prova de sua ressurreição.
Sta. Helena fez construir ali uma grandiosa basílica para o túmulo vazio. Chamava-se Anástasis, que quer dizer, para celebrar a Ressurreição. No tempo das cruzadas deram preferência para o nome de Santo Sepulcro que está lá até hoje atestando que Ele está vivo.
Os chefes dos judeus, na manhã da Ressurreição corromperam os guardas que noticiaram o acontecimento pagando para que dissessem que os discípulos tinham vindo à noite e roubado o corpo: “Dizei que seus discípulos vieram de noite enquanto dormíeis e roubaram o corpo” (Mt 28,13).
Sto. Agostinho diz: “como sabiam que foram os discípulos, se estavam dormindo”? Os chefes e os guardas constataram a Ressurreição. Mas não tiveram fé. Fé é um dom para quem abre o coração.
De outra parte vemos as mulheres que vão ao túmulo de madrugada ver o túmulo. Houve um terremoto e um anjo rolou a pedra. Jesus se fez ver às mulheres. Os textos não coincidem. Ouvimos também a narrativa da aparição à Madalena que chorava.
Os anjos perguntam: “Por que choras? Levaram o meu Senhor e não sei onde O colocaram”, responde. Jesus aparece e ela O confunde com o jardineiro. Ela O identifica pelo modo como a chama (Jo 12,11-18). É um diferente que não mudou. O túmulo vazio é a certeza de que algo novo acontecera. Os discípulos ficaram confusos, mesmo depois das aparições.
Ide ver o lugar onde Ele estava
Lemos no Evangelho de Marcos que as mulheres foram ao túmulo para ungir o corpo. Estavam preocupadas se haveria alguém para rolar a pedra.
Viram o túmulo aberto e dentro encontraram um jovem sentado à direita. Ficaram com medo. Ele lhes disse: “Estaria procurando Jesus de Nazaré, o crucificado. Ressuscitou, não está aqui. Vede o lugar onde O puseram” (Mc 16,6).
Madalena procurava um morto e Ele se apresenta vivo. A certeza que vem do túmulo vazio é suficiente para saber que Ele vive. Os chefes do povo, fariseus, sacerdotes e os chefes do povo souberam da ressurreição, mas não foram capazes de crer.
Os discípulos tiveram dificuldades pela alegria que sentiram e porque ainda não tinham compreendido as Escrituras. Mas aquele túmulo vazio era a prova. Certamente vamos ver que os textos não coincidem. O que interessava aos evangelistas era o fato e não sua sincronização. São tradições diferentes. Jesus deixa o lugar vazio porque passou à vida.
O túmulo de Jesus não se destina mais a um corpo, mas é um motivo para crer. Com a experiência de Cristo vivo, completa sua destinação. Dai em diante será um símbolo da pedra que produz a luz, como mostramos simbolicamente na liturgia de Páscoa.
Vivo que dá a Vida
A liturgia antiga de Jerusalém mantinha uma lâmpada permanentemente acesa para mostrar que Ele está Vivo e é o centro da comunidade e de todas as celebrações.
Quando somos batizados ou participamos de um sacramento estamos em contato real com Jesus que nos dá sua vida. Pena que a Páscoa tenha se tornado um momento festivo no qual o coelho, símbolo da fecundidade, absorveu o sentido da Páscoa.
A Vida que recebemos Dele penetra todas nossas atividades. Tudo que fazemos Nele é Páscoa. O túmulo vazio nos recorda que a Vida venceu a morte. Vencemos a morte quando vivemos o amor.
Cristo Ressuscitou, a morte foi vencida!
Ir. João Antônio Johas Leão, 05 de Abril de 2015 às 07h00.